Deus do Vinho: Quem foi Baco?

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Velázquez - El Triunfo de Baco o Los Borrachos (Museo del Prado, 1628-29)

Bagual, tu já ouviste falar de Baco, o Deus do Vinho? Segundo a mitologia, ele é o responsável por criar essa bebida tão querida por nós. Continue a leitura e saiba mais!

De acordo com a mitologia greco-romana, Baco, filho de Zeus com uma “reles mortal”, teria sido o grande criador do vinho. Além disso, segundo conta a história, Baco fez questão de popularizar a bebida, levando-a para celebrações bastante tradicionais na época.

Acontece que existem muitas histórias que envolvem Baco – também conhecido como “Dionísio” (em alguns escritos por aí). E para desmistificar tudo isso, hoje quero te contar um pouco mais sobre esse bagual tão irreverente.

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Baco, por Caravaggio

Deus do Vinho? Afinal, quem foi Baco?

Entonces, a começar pelo fato de que Baco foi fruto de um relacionamento proibido entre Zeus – o grande Deus de todos os deuses, com Sêmele, uma mortal mui buena.

De acordo com a história, Hera (esposa de Zeus) descobriu a traição. Como resultado, Zeus acabou matando Sêmele, mas poupou a vida do feto.

Para tentar terminar a gestação do bebê, Zeus costurou Baco em sua própria coxa até que ele, finalmente, pudesse nascer para o mundo.

Depois do nascimento de Baco, Zeus enviou a criança para a Índia, a fim de protegê-lo da fúria de Hera. E por lá, o menino aprendeu a se virar sozinho.

Mas que história, hein tchê!

Embora tudo isso pareça ser bem estranho, a história de Baco (ou Dionísio) é uma das mais antigas de toda a mitologia greco-romana, datando cerca de 3.300 anos atrás.

Por que Baco é considerado o Deus do Vinho?

Pois bem, Baco é considerado o protetor do vinho e das vinhas, assim como, representa a fertilidade e o teatro.

Isso porque, ele era uma figura presente em festas e celebrações, e adorava que em todos esses eventos, os convidados ficassem tchucos de tanto trago.

Por sempre acabar borracho no final das festas, de prima, ficou marcado como sendo o “Deus da tentação e do perigo”.

Na verdade, o fato de estar sempre em meio à fartura e a ostentação, fez de Baco um símbolo para o vinho, já que o trago sempre foi relacionado à festividade e a abundância.

Mas afinal, foi Baco quem criou o vinho?

Entonces, obviamente, que foi um ôigale sem fim quando Baco finalmente conseguiu produzir seu próprio vinho. No entanto, a mitologia grega garante que ele teve um professor, Sileno.

Segundo a história, foi Sileno quem ensinou a cultura da vinha e a produção da bebida para Baco.

No entanto, a mitologia romana afirma que Baco, por si só, descobriu como transformar uvas em vinho.

Bah, seja como for, só nos resta agradecer, não é mesmo?

Além disso, vale a pena contar que Baco recebia homenagens religiosas, sendo que essas, sempre acabavam regadas por um alto consumo de vinho.

Sem contar que, toda festa que visava homenagear Baco, sempre envolviam atos eróticos, o que por sua vez, originou o termo “bacanal”.

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Velázquez – El Triunfo de Baco o Los Borrachos (Museo del Prado, 1628-29)

O que Baco tem a ver com os “bacanais”?

Como citei anteriormente, toda vez que alguém queria homenagear o bagual, fazia festas repletas de vinho e erotismo.

Daí que, o termo “bacanal” começou a ser usado sempre que acontecia um evento dançante, com fartura de comida, trago e situações eróticas.

Mas, não podemos nos esquecer que além de ser retratado como um Deus boêmio, Baco era artista e por isso, ficou famoso por suas apresentações no teatro.

Por fim, quero te contar uma curiosidade: Baco foi o único Deus “mestiço” a entrar no Monte Olimpo (morada dos deuses). Isto é, ele foi o único Ser – metade Deus, metade humano, capaz de pisar na grande fortaleza construída na Grécia Antiga.

Agora que tu já conheces um pouco mais sobre Baco, o Deus do Vinho. Compartilhe essa história emocionante em seu Facebook!

Um abraço!